Para mim, a sigla MPB é definida como música popular baiana. É óbvio que as demais regiões do país contribuíram muito para a letra B ser de Brasileira. Exemplos não faltam: o frevo, o forró, as escolas de samba cariocas e paulistanas, o Clube da Esquina, o Manguebeat e o som do sul.
Porém, é claro que a Bahia merece a camisa 10 na escalação da música brasileira. Vejam o porquê.
Há muito tempo: o samba nasce na Bahia.
Anos 30: Dorival Caymmi canta a Bahia para o mundo.
1958: um rapaz de Juazeiro cria a Bossa Nova.
1969: uns doidões de Irará, Santo Amaro e Salvador inventam uma bagunça chamada Tropicália.
1969 - fim dos anos 80: aparecem Os Novos Baianos, Trio Elétrico Armandinho Dodô e Osmar, Raul Seixas, Camisa de Vênus, Luiz Caldas, Carlinhos Brown e Olodum.
1987 em diante: apesar de nada inovador ter surgido a partir desse momento, continuo um entusiasta da música baiana contemporânea. Não me refiro às bandas que são rotuladas com este perfil como Jammil e Asa de Águia. Falo de Cascadura, Diamba, Retrofoguetes, Dão, Lampirônicos, Adão Negro, Ronei Jorge, Timbalada, Peu Murray, Mariene de Castro entre tantos outros.
Sonho que em 2009, 2010, 20011, 2012 e por aí vai fiquem marcados como épocas em que bandas da Bahia façam história novamente e mudem a cara da música popular brasileira, ou melhor, baiana.
Será que sou bairrista ou o meu raciocínio faz sentido?
3 comentários:
Você é bairrista, mas seu raciocínio faz sentido.
Você é bairrissta e seu raciocínio não faz sentido nenhum.
esse é o laert que conheço!
abraços, velho!
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