domingo, 22 de novembro de 2009

Acenda o farol

Entre todas as formas de arte, a música é a que mais me atrai. Curto cinema, gosto de literatura, frequento pouco o teatro, mas só Ela bate no paladar.

Sou igual a Gil, "vivo o tempo todo com Ela". Acordo e vou de bolachão no café da manhã. Antes de sair, pausa obrigatória para a escolha dos biscoitos finos que serão degustados no carro, durante a labuta e na volta pra casa. O momento de decisão da trilha sonora diária não tem lógica como um Ipod Shuffle. Um dia, vou atrás do trio com Moraes, bato a cabeça com Sepultura e pulo com Brown. Em outro, posso swingar com Stevie Wonder, viajar com Mutantes e entrar na roda com Raimundos. Nessa mistura, um som do gordinho mais famoso da Tijuca tem um lugar especial na minha discoteca e estoura os auto falantes com frequência.

Lançada em 1978, a faixa número 2 do elepê "Disco Club" cai bem em qualquer situação. Se estou triste, a letra levanta o astral. Alegre, a batida faz o sorriso abrir e o corpo mexer involutariamente. Em 3'11", o Síndico traz um dos arranjos de cordas e metais mais inspirados de Lincoln Olivetti, acrescenta o baixão de Jamil Joanes e mistura com versos simples em um vocal limpo, grave e conquistador. O restante do álbum continua em alto e bom som como todo show de Tim, 50% de groove e 50% de romantismo, mas sem o brilho desta canção que merecia, sobretudo, levar o nome do disco.

Acendam o farol!

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Ativem o repeat e vejam a cabeleira black, ginga e estilo de Sebastião Rodrigues Maia em ação!

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Este post é dedicado ao meu amigo irmão Caio Mutti.

domingo, 8 de novembro de 2009

33 rotações

Lições de Seu Dorival


"O que rolar é bom"


Ceguinho na gaita


"Som na agulha no ritmo de uma procura"


Teen spirit